segunda-feira, 26 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010


Eram 7:30 da manhã. Os primeiros raios de sol haviam penetrado a janela do quarto. Mesmo sem ter o por quê, levantei. Me sentia como um foguete, uma bomba prestes a explodir. Uma confusão, um turbilhão. Tais sentimentos entraram em contradição dando origem a indiferença. Liguei o rádio mas nenhuma música fazia com que me sentisse melhor, então o desliguei. Preferi ficar cega por opção, pela primeira vez a verdade pouco me importava. Viveria eu assim, pobre mortal seguindo sem rumo neste grande lar universal ? Não importa, eu estava vivendo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Adeus, sofia.

ela fazia desenhos nas nuvens enquanto o tempo passava,

ela era engolida pela engrenagem do tempo a cada segundo e

contava com seu trevo de quatro folhas...Uma linda tragédia.






Oh, ela estava usando aquele vestido garoto, o mesmo vestido manchado do verão passado e acredite quando eu digo '' Hey garota, não vai precisar da sua jaqueta esta noite'' E talvez você nunca mais precise delas. Me disseram que você me esperou por 30 dias e 30 noites antes de partir em direção contrária, me disseram que você estava com aquele sorisso, oh me disseram tantas coisas baby ; me desculpe por esses 'oh' mas eu nunca poderei dizer que aqui nunca foi o meu lugar, então me desculpe por fazê-la esperar, acho que estava ocupado demais pensando em como me matar.


Aqui continua chovendo, minha bússola não funciona, eu esqueci seu telefone em algum papel na mesa do bar, e não sei como voltar. Não importa o quanto eu procure, o meu tempo está acabando ; mas oh você não vê que temos todo tempo do mundo ? Acho que vou precisar da minha jaqueta esta noite.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

blá blá blá.


dê-me cinco minutos, deixe-me respirar e ouvir o som da chuva, deixe-me tentar falar - em vão- com Deus. dê-me cinco minutos, um banho quente demorado e mais um gole de café. dê-me colo, me faça dormir, me conte seus medos, seus segredos, não me largue até os primeiros raios de sol penetrarem a janela ; quebre meu temor com violência. Dê-me cinco minutos e ligue o rádio, é tudo que preciso para ficar bem. Apenas deixe-me ficar cinco minutos sozinha.
Não é saudade, nosso laço se quebrou ; não é apego, já morri com meu veneno,meu doce fruto proibido. É apenas nostalgia, e creio que isso você sabe bem. Eu tinha a arma em minhas mãos e você as balas, era o crime perfeito, e eu só precisava de uma overdose de adrenalina em meu sangue. Perdi o controle ; nós perdemos o controle e de repente comemorar nosso halloween perdeu a graça. Machucou, doeu. Eu esfaqueei teu rosto e guardei teus olhos em um pode de vidro ; enterrei teu coração á 4 palmos da terra.

Você atirou pedras em minha janela e eu as recolhi com todos nossos sonhos adolescentes. Você disse que voltaria para última dança ; carregando uma faca no bolso, um cigarro na boca e teus olhos suicidas.Oh...vamos cometer outro crime...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Oh, eu sinto muito, mas nós somos o que somos, e certas coisas não se podem mudar. Somos mentirosos, acreditamos no ilusório, egoístas, clichês, românticos, nós somos sonhadores desencorajados e rebeldes sem causas. Somos Reis e rainhas das promessas; promessas das quais nunca serão compridas ; porque óh meu bem, eu esqueci que promessas são palavras e palavras não são mais do que música ao vento, útero aos desabrigados, armas aos suicidas. São só palavras, e nós as esquecemos. Acho que sinto falta de algo, algo que nem eu mesma sei, talvez de algo que eu já perdi faz tempo...Ou algo que nunca tive.

quinta-feira, 1 de julho de 2010