segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Divagações metafísicas sobre o extra-ordinário!

Ausência, vazio, nada. Não, não dói, apenas sentia uma enorme falta de algo que não conhecia, nem sabia se existia. Tarô, geomancia, macumba,horóscopo de jornal, procurou em vão um resposta do amanhã ; ''amanhã Deus pertence'' mas Deus morreu faz muito tempo. Cigarros, café, amores, morfina e nada. Drogas alternativas também não faziam efeito.'' Ô Zé, tô sozinha aqui, novamente ando em uma bicicleta pra dois sozinha. Por quê Zé ? Tu vai embora sem hora, volta quando quer e eu fico aqui, esperando por algo imaginário, só espero. Espero em vão.'' Não dói, pois nada existia ali, era ausência, era pó, era nada, espaço oco ; como algo que não existe pode doer ? Então não doi.


E foi se perdendo assim, como faca de dois gumes, cada um tem seu destino( seja lá o que destino quer dizer), as coisas se perdem, as pessoas se perdem. Viram pó, viram nada.

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