segunda-feira, 8 de novembro de 2010


Ele tomava tanto café, que a cor e a frieza da água o assustavam desesperadamente.
Ela tinha mania de colecionar. Mas não lia para não sujar os livros, não ouvia musica para não arranhar os discos. Era tudo sempre vazio. Ele era tão paranóico, que indagava as próprias roupas sobre que tipo de conspiração elas tramavam enquanto ele dormia. Era assustador ouvi-las. E assim, formavam o casal perfeito.

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