quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Maldita flor da trombeta...


Escrever sobre você seria o mesmo que escrever sobre mim, mas não me conheço, então como poderei fazer ? Ou talvez me conheço tão bem que tenho medo de definir, tornar algo monótono que acabo preferindo esconder cada pedaço do meu ser. Escrever sobre você seria o mesmo que escrever sobre amor ; do qual já ouvi muito falar e ouso sentir, mas nada sei. Amor não é eterno ? se acabou não era amor.
Não coloco data pois será passado, acordará um dia e me verá como aquele vento que bate a janela toda manhã pra lembrar que o tempo está passando. O tempo passa e devora. Escrevo sem data, para ser eterno.
Dizem que quando você tenta se encontrar, acaba correndo o risco de se perder pra sempre, e na procura de você me perdi sem previsão de volta.
Tu és um Ás, a carta do coração, e muitos morrem disso, saca ? ataque cardíaco, um conjunto de mágoas e dores mal resolvidas ; mas queria que tu soubesse que esse lance é foda, mas corações são recicláveis, certo ? Quero que tu se encontre tanto quanto eu, pois se for pra ser, esses olhos verdes vão voltar.
Muitas coisas queria lhe falar, mas agora me contento com : Te-cuide-por-mim, e um vale silêncio que vale por todas essas palavras sem sentido.


ps : Lembre de mim, lembre de nós, e espero que continue por sua busca eterna por amor e libertação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário