domingo, 10 de abril de 2011

Além de característica biológica é a mais pura sensação de adrenalina no sangue.
O frio na barriga está constante, toda vez que me lembro do que pode acontecer no dia seguinte e o desejo para que aquilo aconteça logo meu coração dispara e sinto meus dedos ficarem escorregadios, sei que conforme se aproxima o calor aumenta e duas vozes no ouvido ecoam uma que grita de medo e desespero e a outra que sente sede e desejo para que o futuro se torne presente e que o momento esperado chegue. É complexo, fascinante e acima de tudo perigoso, pois, ele nos faz levantar os pés no chão, a nuvem chamada ansiedade nos faz evaporar e flutuarmos livremente pelo azul do céu de vontades, o medo é constante e na conseqüência de vontade exagerada a mesma nuvem chamada ansiedade se transforma em chuva e nos faz cair no chão as vezes causando o torpor extremo, a morte da alma momentânea.
Será que esse sentimento é bom? Será que realmente precisamos sentir ansiedade, e as dores, as vozes, a cabeça, o impulso eletrico e sensação de pés sem chão são necessários? Não tenho essa resposta, só posso concluir que é o que eu amo sentir, adrenalina, medo, lutar contra o relógio e com o sono, tanto faz, só quero continuar nesse momento antianestésico e alucinógeno.

Tic tac, tic tac, tic tac….

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