domingo, 10 de abril de 2011

Hoje me deu saudade dos teus olhos, senti saudade do teu abraço, “first love” misturado com “flashback”. Era o romance perfeito, começou sutil, devagar, como fumaça perambulando lentamente até se tornar indistinguível das nuvens. Talvez nossos caminhos como raízes de uma árvore, mas, por motivos até mesmo fúteis nos separamos.

Sua presença ausente mantém viva a ilusão de que um dia eu podia lhe dar um abraço, lhe declarar meu amor e enfim selar-me com sua carne de modo que sempre acreditamos. Maldita turbulência! Malditos terceiros que tentaram (e conseguiram) nos puxar para lados opostos e maldito coração que ainda lembra de ti.
Talvez no fundo de sua mente, ecoando em seu subconsciente exista uma voz, pra ser exato: MINHA VOZ da qual você nunca escutou, mas, imaginou.
Fui falho, errei, ferrei, joguei para o ar, pisei nas possibilidades, mas, afinal eu era apenas um filhote que queria correr na selva, e agora eu sei que é tarde para secar as lágrimas que o vento já transformou em sal que gruda minha pele.

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